Funções da Auditoria Interna


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ASSESSORAMENTO E CONSULTORIA

A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva, que presta serviços de avaliação, assessoramento e consultoria e tem como objetivo adicionar valor e melhorar as operações de uma organização.

A auditoria auxilia a organização a alcançar seus objetivos por meio de uma abordagem sistêmica e disciplinada para a avaliação e melhoria da eficácia dos processos de gestão de riscos, controles e governança corporativa

AVALIAÇÃO DE PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

Nos dias de hoje fica cada vez mais evidente que os controles necessitam atuar fortemente com uma finalidade preventiva. Não adianta somente identificar e corrigir um problema, após a sua ocorrência.

O que os controles precisam proporcionar é segurança quanto à inexistência de novos desvios nos processos. A avaliação dos controles adotados em relação ao objetivo do processo e aos riscos envolvidos, proporciona a constatação de possíveis perdas financeiras e prejuízos à imagem da organização, assim como possibilita a melhora na qualidade dos processos e a identificação das mudanças ou adaptações necessárias aos procedimentos e rotinas desenvolvidos, visando a sua padronização, agilidade, melhor controle e eficácia.

AVALIAÇÃO E CONTROLE DE RISCOS EMPRESARIAIS

Visa identificar e analisar os riscos relevantes como base para determinar como estes riscos devem ser eliminados, minimizados ou compartilhados.

Através da análise de risco se consideram os aspectos internos e externos que podem afetar negativamente a habilidade da instituição em gerir, registrar, processar, resumir e prestar informações sobre todos os seus processos.

O controle é exercido por qualquer ação tomada pela direção, assessorada pela auditoria, pelo conselho e por outras partes para gerenciar os riscos e aumentar a probabilidade de que os objetivos e metas estabelecidos sejam atingidos.

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS E METODOLOGIAS PARA EXECUÇÃO DA AUDITORIA

O trabalho de auditoria implica a realização de diversas etapas, cujo desenvolvimento requer ordenação e planejamento de o que, como, quanto e quando fazer, e quem o fará. Planejamento é um compromisso para a ação ordenada, realística e sistemática de uma escolha racional, determinado o curso da ação do trabalho a realizar.

O planejamento do trabalho, embora em alguns casos não exista de forma explícita e formal, sempre existe, mesmo que somente na mente da pessoa que o executa, e se assim não fosse, o trabalho não teria consistência. Assim, o planejamento em auditoria consiste na determinação antecipada de quais procedimentos serão aplicados, na extensão e na distribuição desses procedimentos no tempo e nas pessoas que realizarão essas tarefas.

Por planejamento deve-se entender uma metodologia de preparação de um serviço, que compreende os objetivos definidos, o roteiro, os métodos, planos e programas a serem observados por etapas e os processos de avaliação de que se atingiram as metas programadas.

PLANEJAMENTO

A fase mais importante de qualquer exame é a etapa inicial de planejamento. Não existe outra fase do processo de Auditoria que afete mais o êxito de um trabalho do que o tempo utilizado na verificação preliminar da atividade a ser examinada e planejamento do alcance global.

Os objetivos do planejamento do trabalho de auditoria são:
– Permitir a realização de um exame adequado e eficiente que facilite alcançar os objetivos do auditor
– Facilitar o controle sobre o desenvolvimento do trabalho e sobre o tempo que nele se gasta;
– Estabelecer racionalmente a extensão dos diversos procedimentos de auditoria;
– Evitar sobrecarga de trabalho.
A realização de trabalho de Auditoria Interna, sem planejamento prévio e programa adequado, pode acarretar os seguintes inconvenientes:
– Esquecimento de áreas importantes de análise ou reconhecimento em ocasião em que não seja mais possível ou econômica a sua verificação;
– Demora na identificação de problemas significativos que afetam o objetivo global do exame;
– Não ter disponível a equipe apropriada para o trabalho;
– Omitir a eliminação de procedimentos desnecessários de auditoria em função dos objetivos globais.
A questão crítica ao se planejar uma revisão de Auditoria é a definição do volume de informações necessário para esse fim. Essa decisão depende muito do conhecimento técnico do auditor e do conhecimento específico sobre a atividade a ser examinada.

O planejamento deve se iniciar com a preparação do Plano Anual de Auditoria, onde são abordados:
– Áreas de exame e análise prioritárias;
– Enfoque de rotação de ênfase para determinados Programas de Auditoria;
– Determinação do alcance de Auditoria em determinadas áreas ou Unidades da Organização;
– Previsão de tempo para execução dos trabalhos programados para o ano calendário.

PREPARAÇÃO DOS PROGRAMAS DE TRABALHO

Os programas de Auditoria devem ser elaborados de forma lógica e objetiva a fim de possibilitar ao auditor o desenvolvimento eficiente dos trabalhos de campo.

Todo programa de trabalho deve ter as seguintes etapas:

a) Conhecimentos Prévios

Conhecimento das normas gerais, controles, procedimentos e avaliação de risco da atividade da área objeto de exame;
Revisão de trabalhos e relatórios anteriores a fim de se obter um julgamento e enfoque adequados;
Análise do fluxograma da área sob exame, com o objetivo de dar maior ou menor ênfase em determinados procedimentos.

b) Seleção dos Testes

Após a tomada de conhecimento, o auditor deverá decidir sobre a extensão dos testes a efetuar e proceder à seleção de itens ou operações que serão objeto de exame específico. A seleção pode ser feita por métodos diversos como:

– Seleção por amostragem aleatória;
– Seleção por amostragem estatística;
– Seleção por estratificação dos elementos.

O método de seleção, o motivo da escolha e a cobertura dada pela seleção devem ser anotados nos papéis de trabalho.

c) Formalização dos Itens Selecionados

Os itens e atividades selecionados devem ser anotados nos papéis de trabalho, com detalhes suficientes à sua compreensão. Essa anotação deve ser feita de maneira clara e ordenada de modo a facilitar a execução específica dos testes e sua revisão.

d) Estabelecimento de Testes e Procedimentos Específicos

Nesta fase do Programa de Auditoria devem ser anotados, de maneira ordenada, procedimentos a serem executados em relação aos itens selecionados.

Possíveis detalhamentos de itens específicos deverão ser objeto de programas distintos. (Por exemplo: num programa sobre compras de ativo imobilizado deve constar o item “verificar se o fornecedor está cadastrado na Empresa”, sendo que outro programa tratará da adequação do cadastramento).

Para determinados programas de auditoria poderá ser utilizado o sistema de listas de verificação check-lists) conforme exemplos abaixo:

e) Abordagem Geral

O Programa de Auditoria Interna, nesta parte, deve levar o auditor a verificar e anotar aspectos relativos a:
– Controles internos;
– Procedimentos administrativos e contábeis;
– Segregação de funções quanto a conflitos de interesses;
– Legislação vigente.
f) Conclusão

O Programa de Auditoria Interna deverá ser finalizado dirigindo o auditor a:
– Efetuar comentários sobre o trabalho feito;
– Destacar os pontos de auditoria levantados, elaborando recomendações específicas;
– Concluir sobre os resultados do trabalho feito;
– Evidenciar a revisão e atualização do Programa.


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