Como Implementar uma Auditoria Interna - Teoria, Metodologia e Prática


 

 RISCOS DA AUDITORIA E SEUS FATORES

 

Risco de auditoria é a possibilidade da existência de deficiências materiais no controle e que não são detectadas pelo auditor durante a auditoria. Essencialmente a confiança do auditor gerencial na validade das conclusões do relatório é derivada da avaliação da possibilidade de erro indicada pelo risco de auditoria.

 

O risco de falha nos procedimentos de auditoria quanto à detecção de deficiências materiais no controle pode advir de diferentes áreas:

- avaliação imprópria do risco relativo que resultou em modelo e escopo de procedimentos de auditoria deficientes (uma forma específica de erro de

  amostragem deficiente);

 

- possível impropriedade do processo de avaliação do auditor como resultado de suposições errôneas, desvios observacionais e conclusões ilógicas

  (formas gerais de erros de amostragem deficiente);

 

- problemas estatísticos do uso de amostra para conclusão geral sobre um sistema como um todo (o risco que a amostra escolhida não seja

  representativa da população - uma forma de amostragem deficiente); e

 

- limitações inerentes à eficácia dos procedimentos de auditoria escolhidos (um procedimento de auditoria pode ser incapaz de detectar um certo tipo de

  deficiência por causa de procedimentos errôneos ou porque o sistema destacado não é suscetível à verificação).

FATORES DE RISCO

 

  1. Aspectos conhecidos referentes ao modelo e performance anterior do sistema de controle;

  2. Competência da administração - Quanto menor a competência maior o risco de deficiências no controle;

  3. Tamanho da unidade - Maior a unidade sob exame, maior a magnitude de danos potenciais; além disso, maior a demanda por controle com estreito limite de erro;

  4. Mudanças recentes - Probabilidade das deficiências do controle serem maiores durante períodos de parada;

  5. Complexidade de operações - Probabilidade de erro é incrementada;

  6. Liquidez de Ativos - Possível alvo de desfalques que põem o sistema de controle sob pressão;

  7. Condições econômicas da unidade - O risco de quebras no controle é freqüentemente maior em unidades que estão sob significante arrocho econômico.

  8. Rápido crescimento - Rápido crescimento amplia o sistema de controle pessoal e gerencial de uma operação.

  9. Extensão de operações computadorizadas - O grau para o qual os controles são construídos dentro das funções do processo de um computador pode reduzir

      visibilidade e atenção dada à adequação do controle.

10. Tempo desde a última auditoria - Efeitos de uma auditoria diminuem com o tempo.

11. Pressões sobre a administração para alcançar os objetivos - Essencialmente as mesmas razões anotadas no item 7.

12. Extensão da Agência Central ou outros regulamentos - Maior nível de controle pode reduzir a probabilidade total de deficiências de controle de baixo nível.

13. Nível de motivação dos funcionários - Baixa motivação pode ser indicativo de situações de alto risco para os controles.

14. Exposição de políticas.

15. Trabalho de auditores externos.

 

Essas fontes de risco em auditoria podem nunca ser eliminadas, mas uma específica consciência delas permite aos auditores reconsiderar as medidas que eles têm tomado para minimizar a existência de erro em seus comentários.

 

Amostragens estatísticas fornecem ao auditor uma medida quantificada de erro amostral. O controle sobre outras formas de risco em auditoria, entretanto, é largamente dependente da competência da equipe de auditoria que deve assegurar que a auditoria está sendo realizada de acordo com o mais alto padrão de cuidado.

Pontos retirados da Obra Auditoria Gerencial, para acessar o conteúdo atualizado da Obra, clique aqui

 

Manual de Auditoria Gerencial

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